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Advogado, Formado em Direito pela Faculdade de Direito São Bernardo do Campo; Especializou-se em Direito Administrativo pela PUC/SP e está concluindo Mestrado em Direito do Estado, com ênfase em Direito Constitucional.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Trabalho Voluntário

Segundo definição das Nações Unidas, "o voluntário é o jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem estar social, ou outros campos...". Em recente estudo realizado na Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança, definiu-se o voluntário como ator social e agente de transformação, que presta serviços não remunerados em benefício da comunidade; doando seu tempo e conhecimentos, realiza um trabalho gerado pela energia de seu impulso solidário, atendendo tanto às necessidades do próximo ou aos imperativos de uma causa, como às suas próprias motivações pessoais, sejam estas de caráter religioso, cultural, filosófico, político, emocional. Quando nos referimos ao voluntário contemporâneo, engajado, participante e consciente, diferenciamos também o seu grau de comprometimento: ações mais permanentes, que implicam em maiores compromissos, requerem um determinado tipo de voluntário, e podem levá-lo inclusive a uma "profissionalização voluntária"; existem também ações pontuais, esporádicas, que mobilizam outro perfil de indivíduos. Ao analisar os motivos que mobilizam o cidadão em direção ao trabalho voluntário, pensamos em dois aspectos: o de cunho pessoal, a doação de tempo e esforço como resposta a uma inquietação interior que é levada à prática, e o social, a tomada de consciência dos problemas do dia-a-dia, o que leva à luta por um ideal ou ao comprometimento com uma causa. De uma forma ou de outra, o trabalho voluntário faz muito bem. Para mim me proporcionou um crescimento interior muito grande. Seja um voluntário.

  • Maurício Soares Jr é advogado e voluntário em ONGs e Sociedades Amigos de Bairros, prestando orientação jurídica.

Ex-Prefeito Mauricio Soares

O lado pouco falado do ex-prefeito Maurício Soares


O nome Maurício Soares é bastante conhecido na região do Grande ABC e, principalmente, em São Bernardo. Muitas pessoas conhecem a sua trajetória política, já que foi eleito prefeito por três vezes. Muito se falou também de sua atuação como advogado do Sindicato dos Metalúrgicos, defendendo a causa trabalhista. O que poucos sabem é que esse filho de agricultor, nascido no sertão de Minas Gerais, traz consigo uma história de muitos sacrifícios e muita luta. É essa parte, da infância sofrida até seu ingresso na política, passando pela experiência religiosa como seminarista, que vamos contar a seguir e, assim, desvendar um pouco das vivências que transformaram este homem em um dos mais respeitados políticos da região.
  • Maurício Soares nasceu em 29 de julho de 1939, no alto de uma serra da cidade de Abaeté, sertão de Minas Gerais. Uma terra de serrado, que tem a agropecuária como principal atividade e uma agricultura de subsistência. “Nasci na fazenda do meu avô, que tinha 12 filhos. Todos trabalhavam na fazenda, produzindo tudo o que podiam para não ter que comprar”. Era nessa realidade que Maurício cresceu, de uma vida rural, onde buscavam compensar a escassez do dinheiro fazendo as próprias cobertas nos teares, plantando feijão, arroz, milho, frutas e algodão para fiar.
  • A vinda da família para São Paulo aconteceu em 1945, com o fim da Segunda Guerra Mundial, em busca de uma vida melhor. Acolhidos por uma das irmãs de seu pai, que já morava na Vila Ema, zona leste de São Paulo, logo perceberam que a vida aqui também era difícil. Seu pai, que sempre havia sido trabalhador rural, foi procurar emprego na indústria e o primeiro empecilho foi a falta de documentos. Não tinha certificado de reservista, indispensável para tirar a carteira de trabalho.
  • Quando chegou na idade escolar, Maurício foi estudar em um colégio de freiras – Externato Nossa Senhora do Carmo – que ficava a alguns quilômetros de sua casa e não era gratuito. Andava muito para freqüentar as aulas, muitas vezes na chuva e no barro, passando frio. Para ajudar em casa, sua mãe pedia para ir às ruas vender coisas e engraxar sapatos. No terceiro ano primário, seu pai já não podia mais pagar o colégio e, para não ter que parar os estudos, Maurício arrumou um jeito de conseguir dinheiro: levava o almoço para seu pai e mais dois colegas do trabalho e ganhava algum dinheiro com esta tarefa. O trajeto era feito a pé da Vila Alpina até São Caetano. Também tinha que acordar de madrugada e caminhar até a Vila Prosperidade para buscar o pão e o leite, além de ir para a escola, sempre a pé.
  • Aos 11 anos, sob a influência das freiras do colégio e com o apoio de sua mãe, Maurício decidiu ir para o seminário de padres e se preparar para a vida no clero. Em 1952, foi para o Rio de Janeiro e, um ano depois, foi transferido para Jundiaí, onde estudou o ginásio e o colegial, em um total de sete anos. Em dezembro de 1959, os padres avaliaram que Maurício não tinha vocação para o sacerdócio e, em 1960, graças ao excelente estudo que havia recebido, o ex-seminarista passou no vestibular da principal faculdade de Direito do país, a São Francisco.
  • Foi no último ano da faculdade, período que começou o golpe militar, que Maurício teve uma experiência que ficou marcada na memória: a invasão das tropas militares na faculdade. “Nós resistimos bastante, formamos barricadas, mas eles conseguiram entrar. Mesmo assim, conseguimos dar fuga para a maioria que eles estavam procurando”, conta. Para Maurício, apesar da lembrança ruim por terem sido tidos injustamente como comunistas, havia algo de romântico no acontecimento, pois se opor à ditadura sempre foi uma das características daquela escola, que tinha uma compreensão muito grande da parte social e do apoio às lutas operárias. “A Faculdade São Francisco sempre foi uma caixa de ressonância do que se passava no Brasil. Foi uma bênção eu ter freqüentado aquela escola”, diz.
  • Por sempre ter pertencido à Igreja Católica, em 1963, ainda estudante universitário, Maurício começou a atuar nas comunidades católicas como palestrante e, depois, na cúria da Frente Nacional do Trabalho, dando assistência a alguns trabalhadores e já começando a praticar advocacia como estagiário. “Trabalhei também no escritório do advogado da Ação Católica, Mário Carvalho de Jesus, que só cuidava de direito trabalhista, e foi onde adquiri esse espírito de solidariedade e de companheirismo. Trabalhei com os metalúrgicos de São Bernardo, assessorando uma chapa de oposição ao partido Comunista. Por isso que, mesmo antes de ser advogado eu já entendia bastante de legislação sindical, operária e trabalhista”.
  • Em 1965, Maurício passou em um concurso para trabalhar no SESC, onde lecionava Legislação Trabalhista e Previdenciária. Nessa época, o Sindicato dos Metalúrgicos, que havia sido vítima de intervenção federal, foi liberado para as eleições. Quem acabou ganhando foi o grupo que ele assessorava antes de se formar. “Foi então que fui convidado pra ser advogado do Sindicato, e isso acabou significando tudo o que sou hoje. Entrei e fui mais militante do que advogado”, lembra. “Acho que essa parte da história foi uma das mais lindas da minha vida, estar com os trabalhadores, construir um sindicalismo diferente e, apesar das dificuldades, termos procurado ensinar não só os dirigentes, mas a todos que tinham vontade de aprender”.
  • No Sindicato dos Trabalhadores, teve atuação significativa também na formação das Comissões de Fábrica. A relação patrão/empregado era muito difícil, até cruel. Maurício lembra que muitos trabalhadores das linhas de produção não podiam sequer ir ao banheiro. Muitos traziam consigo uma garrafa plástica para fazer xixi na própria seção. Como sempre brigou por justiça e pelo aperfeiçoamento das relações patrão/empregado, redigiu o primeiro estatuto das Comissões de Fábrica da história, que foi implantado na Volkswagem, depois pela Ford e outras importantes empresas. Era um modelo padrão para todas as fábricas. Foi um avanço muito grande nas relações trabalhistas.
  • Como resultado desse trabalho, foram fundados o PT e a CUT, em São Bernardo e, em 1982, Maurício Soares saiu candidato a prefeito pela primeira vez. Em 1978, na época do bipartidarismo – quando só existia a Arena e o MDB – Maurício tinha sido candidato a suplente de senador pelo MDB com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Com a chegada do pluripartidarismo, em 1980, Maurício se filiou ao PT, uma vez que tinha sido um dos seus fundadores, e a primeira eleição que o partido concorreu foi em 1982. Na época funcionava o sistema de voto vinculado, ou seja, quem votava em um determinado partido para governador tinha que votar para todos os outros cargos nos candidatos do mesmo partido. Apesar de ter sido o mais votado para prefeito, com 51 mil votos contra 36 mil do Aron Galante, Maurício não pode assumir o cargo, pois a soma das três sublegendas do PMDB havia superado a soma dos votos dos candidatos do PT.
  • Como o mandato havia sido prorrogado de quatro para seis anos, apenas em 1988 houve outra eleição. Maurício saiu novamente candidato com Djalma Bom de vice, ganhou as eleições e, quando assumiu, encontrou a cidade em estado lastimável, submersa em dívidas. Um ano depois, com muito trabalho e negociação, a casa já estava mais ou menos em ordem, com dívidas apenas a longo prazo. Apesar da inexperiência administrativa e com minoria na Câmara, muitas coisas foram realizadas. Por meio de mutirões, foram feitos 100 quilômetros de rede de água e esgoto, o que beneficiou dezenas de bairros com um custo bastante baixo para a Prefeitura. Foram construídas muitas escolas, creches, asfaltamento e reurbanização de favelas.
  • Em 1992, terminado o mandato, Maurício se desligou do Sindicato e desfiliou-se do PT por causa de divergências internas. Nesta época montou então seu escritório de advocacia com outros dois sócios. Em 1996 Maurício volta à cena, se candidatando a prefeito pelo PSDB, sendo eleito pela segunda vez.
  • De 1997 a 2000, Maurício Soares fez um governo notável, de grandes realizações e aprovação popular, tanto que foi reeleito e deu continuidade ao governo até março de 2003. Além das escolas, hospitais, urbanização de favelas, projetos sociais, Maurício foi capaz de sanear as finanças do município. Quando assumiu, em 1997, São Bernardo tinha uma dívida maior que seu orçamento. Em um ano colocou a casa em ordem.
  • A renúncia veio devido a problemas de saúde, pois considerou que não estava em condições de se dedicar na totalidade, como sempre havia feito. O afastamento temporário colaborou para a sua recuperação. Neste período fez diferentes tipos de tratamentos, até mesmo alternativos, como acupuntura. E, recuperou- se totalmente. Em agosto de 2004, Maurício Soares fundou o Dignitas – Instituto de Cidadania e Desenvolvimento Humano – uma Ong que promove cursos voltados para o desenvolvimento humano, envolvendo, principalmente, pessoas da comunidade mais carente.
  • Em 2004, seu sucessor, William Dib, foi reeleito e, em 2005, Maurício voltou a participar da vida pública como Coordenador de Ações Comunitárias, cargo que exerce até hoje. Nesta coordenadoria, Maurício faz o que mais gosta: manter o contato com o povo. “Esse contato sempre existiu, mesmo nos momentos que fiquei afastado. Sempre gostei de estar com a população, de fazer obras e projetos voltados para o bem-estar da comunidade. Para mim isso é uma alegria”. Em junho de 2008, por discordar da política do então prefeito William Dib, que não privilegiava as camadas mais sofridas da população, Maurício deixou o grupo de Dib, se aproximando novamente do PT, partido do coração, cuja ideologia política sempre se afinou com seu modo de fazer política. Em julho de 2008 assumiu publicamente o apoio a Luiz Marinho, eleito prefeito de São Bernardo em outubro de 2008. Hoje é assessor especial de Marinho, e continua fazendo o que gosta: contatos e reuniões com comunidades e lideranças de bairros.

Fonte: Elenice Vieira.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Leandro Piccino e a OAB

Após decisão de subcomitê eleitoral da entidade local nesta quarta-feira, o advogado, que concorreu pela chapa de oposição, foi eleito com 18 votos de diferença.

  • Leandro Piccino assume a Presidência da OAB São Bernardo em 1º de janeiro. O advogado, candidato da chapa de oposição, 2 Aliança, foi eleito nesta quarta-feira (18) o novo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em São Bernardo do Campo, numa das disputas eleitorais mais acirradas dos últimos anos na história da casa. Em um total de 2.813 advogados votantes na subsecção do município, localizada na Casa do Advogado, o novo representante da Ordem venceu com 18 votos de diferença: 1.235 votos contra 1.217 votos do candidato da situação, Uriel Aleixo, além de 307 votos nulos e 54 brancos. O resultado foi divulgado após decisão do subcomitê eleitoral da região, que constatou haver votos de inadimplentes no pleito e acatou a impugnação da urna da seção 402.
  • Segundo Piccino, depois do anúncio da vitória, o que fica é o sentimento de alívio e realização pelo dever cumprido. "Trabalhamos com humildade, mesmo diante de algumas desigualdades na campanha, que poderiam favorecer a chapa da situação", explica. "A conquista não é minha, mas de todos aqueles que disseram não ao continuísmo e que quiseram ver a democracia exercida em seu sentido mais profundo: a alternância de poder. Vamos administrar a entidade com os advogados, pelos advogados", disse ao ouvir o anúncio feito pelo presidente da Comissão Eleitoral da OAB em São Bernardo, Nervino Antonio Rocco.
  • Leandro Piccino irá presidir a 39ª subsecção no triênio 2010-2012. Durante o período, o futuro dirigente pretende promover a aproximação da Ordem com a classe de advogados, implantar uma administração democrática e participativa e discutir a redução da anuidade e as carências da subsecção.
  • Além de Piccino, foram eleitos Luis Ricardo Davanzo como vice-presidente, Isabella Guilhermino João como secretária-geral, Cléia Aparecida Rodrigues como secretária-adjunta e André Montoro Leal como tesoureiro. É a primeira vez na história das eleições da entidade que um governo tem duas mulheres na composição da diretoria.

  • HISTÓRIA - Nascido em São Bernardo do Campo, Leandro Piccino tem 37 anos e desde os 16 trabalha na área, inicialmente no escritório da família, a Piccino & Piccino Advogados Associados, inscrita na OAB/SP sob número 4.607. Bacharel em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) e inscrito na OAB sob o número 162.464, presta assessoria jurídica preventiva e/ou contenciosa a diversas empresas, associações desportivas e entidades sindicais patronais, além de pessoas físicas.

  • Piccino representa o Sindicato dos Clubes do Estado de SP (Sindi-Clube) e a Confederação Brasileira de Clubes (CBC). Em 2002, assumiu a defesa de colegas que sofreram graves violações de benefícios profissionais. Foi integrante das Comissões de Ética e Disciplina e Direitos e Prerrogativas da OAB/SBC no triênio 2003/2006, além de assessor da Presidência da Sétima Turma do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/SP, de 2007 a 2008.
  • Casado e pai de duas meninas, Leandro Piccino recebeu recentemente este ano a Medalha João Ramalho outorgada pela Câmara de São Bernardo, através do decreto-legislativo 1.117 de 12/08/2009.

domingo, 15 de novembro de 2009

Desafio: Conquistar eleitorado do pai

Foto: Fábio Martins 07/11/2009


Maurício Soares Jr. quer “conquistar” eleitorado do pai em 2010.

Pré-candidato a deputado federal pelo PDT, o advogado pretende alcançar 70 mil votos na próxima eleição.

  • Filho de peixe, peixinho é. Esse dito popular até demorou para se concretizar, no entanto, o “peixinho” já começa a dar suas primeiras “nadadas”. O filho do ex-prefeito de São Bernardo por três mandatos, Maurício Soares (PT), se coloca como pré-candidato a deputado federal para 2010 e espera alçar voos altos na carreira política.
  • Advogado especializado em Direito Público , Maurício Soares Jr. (PDT), de 35 anos, que diz estar pronto para enfrentar a pressão eleitoral, pretende conquistar o legado do pai, mas afirma que não viverá à sombra do ex-prefeito. “Sei que a cobrança vai ser grande pela história do meu pai. Tudo o que eu aprendi foi com meu pai, os valores, as idéias serão as mesmas.
  • Mas ser igual é muito difícil, procurarei trabalhar da mesma maneira, consolidar as mesmas práticas, grandes obras como ele fez. Essa vai ser minha missão”, revela.Soares diz não ter a ilusão de ter o mesmo potencial eleitoral do pai. “Ele é único nesse sentido na cidade, sendo um candidato com grande chance de eleição em qualquer partido. Mas, ele vai me ajudar nessa longa caminhada com sua experiência. Este patrimônio moral é intransferível, mas tenho muita força para trabalhar.
  • São Bernardo deve chegar a cerca de 600 mil eleitores e tem potencial para eleger mais candidatos. Na última eleição elegeu dois deputados federais, Vicentinho e Frank Aguiar, e por muito pouco não elegeu o terceiro, Edinho Montemor, hoje no PPS. Eu preciso de 70 mil votos para me eleger no PDT. Para conseguir esses votos faremos um trabalho exaustivo em São Bernardo e interior”, calcula.
  • Apesar de nunca ter se candidato a nenhum cargo eletivo, o pedetista assegura que sempre fez política, mas de outra forma. “Sou voluntário em várias comunidades não-governamentais para assistir a população naquilo que o poder público vem sendo insuficiente. A minha intenção na política é exercer o papel que meu pai sempre fez e continua fazendo”, analisa.
  • O pré-candidato diz que o grupo que comandava a cidade nos últimos anos fez prorrogar seu ingresso na política. “O grupo que dominava a cidade não me inspirava a entrar na política, muita coisa errada, prática que eu não concordava”, dispara.
  • Dobradinhas - Mesmo em um cenário considerado “complexo” para alianças, ele já prospecta possíveis dobradas. “Não tenho um candidato a deputado estadual exclusivo para fazer dobrada. E acho que poucos farão, com exceção do PT de São Bernardo que deve lançar a chapa Ana do Carmo e Vicentinho para estadual e federal, respectivamente, com o apoio da administração. Tenho conversado com o Valter Cordoni (PSC) e com o Evandro de Lima (PTdoB) na cidade para nos alinharmos, já que o PDT não terá nenhum candidato para a Assembleia Legislativa. Além de lideranças do PDT regional como o Edgard Grecco (Mauá), o já deputado José Bittencourt (Santo André), presidentes da sigla no ABC, mas também farei campanha com o Major Olímpio (São Paulo), que é recém filiado e forte politicamente”, considera.
Fonte: Jornal Estação Noticia, sábado, 8 de novembro de 2009.

Danos Morais!

Maurício Soares ganha em primeira instância ação por danos morais contra o Diário do Grande ABC
  • O ex-prefeito de São Bernardo Maurício Soares ganhou em primeira instância ação civil que moveu contra o jornal Diário do Grande ABC por matéria considerada por Maurício e pela Justiça como mentirosa, veiculada em julho do ano passado, acusando o político de ter omitido seu patrimônio em declaração de bens quando foi empossado prefeito em 2000.
  • Maurício Soares que provou na justiça ter declarado todo o seu patrimônio pessoal, tanto no jornal oficial da cidade quanto também na Receita Federal, disse que a armação que culminou na matéria mentirosa partiu de seus adversários políticos que até hoje estão às voltas com inverdades sobre sua vida particular.
  • A Juíza Vanessa Carolina Fernandes Ferrari, da 9ª Vara Cível de Santo André, considerou na sentença que ”... a liberdade de informar não encontrou amparo, tendo em vista que não houve informação correta e imparcial. Verificada a existência de informação incorreta, considero que a maneira pela qual a reportagem foi elaborada gera ao Autor danos morais, pois leva o leitor a questionar eventual desvio do erário público para o patrimônio particular do autor”.
  • O Jornal Diário do Grande ABC foi condenado a pagar ao ex-prefeito R$ 7.000,00 por danos morais. Mauricio Soares esclarece ainda que espera o julgamento da ação penal que abriu contra a autora da reportagem.

Fonte: Clique ABC e Jornal Estação Notícia, 31 de outubro de 2009

Entrevista com Mauricio Soares Jr.

ABCD MAIOR – O sr. acredita ser possível herdar o mesmo eleitorado que o seu pai conquistou ao longo da vida pública?

MAURÍCIO SOARES JR. - Não acho que eu consiga a mesma aceitação e carisma, que não se transfere. Não tenho ilusão de achar que tenho o mesmo potencial eleitoral que meu pai tem. Este patrimônio moral é intransferível, mas tenho muita força para trabalhar.

ABCD MAIOR - Como se deu a decisão de disputar uma vaga na Câmara Federal?

MAURÍCIO SOARES JR. -Começou quando terminaram as eleições do ano passado, que traçaram um novo quadro político na cidade. Perguntei para o meu pai (Mauricio Soares) se ele não gostaria de disputar um cargo no Legislativo pela primeira vez. Eu já sabia que seria uma resposta negativa. Foi quando eu disse que já me sentia preparado, com a expectativa de começar um novo trabalho.

ABCD MAIOR - Com muitos nomes emergindo no cenário da política local que pleiteiam o mesmo posto, o sr. crê em uma disputa muito acirrada em 2010?

MAURÍCIO SOARES JR. – Acho que sim. Vejo esta situação muito clara. Muitos candidatos disputando vagas e dividindo votos na Região. Acho que tem prós e contras. Os benefícios de novas alternativas são evidentes, a população passa a ter alternativas. Agora, com uma quantidade maior de pré-candidatos, as alianças começam a ficar mais complexas, de modo a polarizar uma força contra a outra.

ABCD MAIOR - Essa dificuldade de fazer dobrada e obter apoios importantes é mais notória em São Bernardo ?

MAURÍCIO SOARES JR. - Só em São Bernardo temos cinco pré-candidatos fortes com chances de se elegerem no ano que vem, coisa que nunca aconteceu. Temos o William Dib (PSDB), o Frank Aguiar (PTB), o Edinho Montemor (PSB), o Vicentinho (PT), e a minha pré-candidatura. O ideal seria se os cinco fossem eleitos para a cidade ampliar seu poder político e econômico.

ABCD MAIOR – O sr. prevê maiores dificuldades em relação aos seus adversários em razão de ser sua primeira vez como pré-candidato?

MAURÍCIO SOARES JR. - Temos uma equipe muito qualificada que sabe onde buscar os resultados em uma disputa como esta, muitas vezes brutal. Tem vantagens e desvantagens em ser um candidato novo. Acho que, ao colocarmos na balança, fica equilibrado.

ABCD MAIOR – O sr. pretende reforçar sua campanha em quais segmentos da sociedade

MAURÍCIO SOARES JR. - Uso minha especialidade profissional para ajudar entidades carentes nos bairros. Como estas pessoas se organizam para conseguir algum direito do poder público, eu também faço este trabalho como voluntário. Mas politicamente, este trabalho vai ser explorado. Essas pessoas, que são pobres, vão querer votar em quem elas conhecem.

ABCD MAIOR – O sr. chegou a conversar com o prefeito Luiz Marinho (PT) sobre possível apoio?

MAURÍCIO SOARES JR. - O prefeito foi o segundo a ser consultado sobre o projeto, e desde o começo se comprometeu a ajudar. É claro que ele tem a chapa oficial para ajudar, mas recebemos qualquer apoio de coração.

ABCD MAIOR - Pretende buscar votos em outras regiões do Estado?

MAURÍCIO SOARES JR. - O voto fora da cidade, no Interior e Litoral, é mais difícil. É por isso que sou a favor do voto distrital. Não faz sentindo um eleitor de São Bernardo votar em uma pessoa de outro município. Se os colégios eleitorais forem divididos de modo a ligar os eleitores aos representantes de sua região, a política ficará muito mais fácil.

ABCD MAIOR - A missão do deputado de viabilizar recursos para suas regiões por meio de emendas é uma das principais atividades do parlamentar?

MAURÍCIO SOARES JR. - Eu não acho que o deputado tenha como principal função destinar recursos orçamentários. Temos todos os problemas típicos de uma metrópole. Existem problemas ambientais, concentração em áreas desprovidas de infraestrutura, problemas na saúde, educação e transporte. E tudo isso depende de boas elaborações de políticas públicas com o necessário aporte legislativo.

Por: Rodrigo Bruder (rodrigo@abcdmaior. com.br)

Fonte: Jornal e site ABC Maior, 30 de outubro de 2009.

O jovem e a política

Quem foi que disse que jovem não se interessa por política? Sou jovem e participo da política desde criança. Está certo que sempre convivi com um especialista inveterado da política, que é meu pai, o ex-prefeito de São Bernardo, Maurício Soares, mas deixando este pequeno detalhe de lado, já nos meus tempos de escola, estava sempre à frente da organização dos grupos na sala de aula para as atividades do dia-a-dia. Orientava aqui, discutia ali e no final tudo dava certo.

Mais tarde, descobri que já estava praticando a política, uma vez que ela nada mais é que a prática do diálogo acerca de assuntos comuns, tendo em vista o alcance de objetivos pela cooperação. Ou seja política é o conjunto de ações pelas quais homens e mulheres buscam uma forma de convivência para a realização do bem comum.

Então jovem, você está ligado que política é muito mais do que imaginamos? Política é buscar, vivenciar, aprender, cooperar e amar.

Aqui cabe uma pergunta. Como está a nossa politica na escola, na família, no bairro, no lazer. Estamos buscando o bem comum?

Eu digo com segurança que sim. O jovem não é alienado. Ele tem sensibilidade e sede de justiça. A juventude que dialogar, quer dar sua opinião. Prova disso é a grande freqüência do curso de política e cidadania, desenvolvido pele ONG Dignitas que está sendo realizado na Coordenadoria de Ações para a Juventude da Prefeitura de São Bernardo.

Neste curso o jovem de São Bernardo está mostrando que é responsável pelas suas escolhas. Esse jovem quer participar da sociedade e já percebeu que pode fazer isso através do voto consciente, escolhendo pessoas comprometidas com a sociedade, na busca pela justiça e por um mundo melhor. Este deve ser o papel do jovem. O país de amanhã depende do engajamento do jovem de hoje.

Maurício Soares Jr é advogado e trabalha como voluntário dando orientação jurídica em ONGs e Sociedades Amigos de Bairros de São Bernardo.

Por: Elenice Vieira.

Maurício Soares Jr. filia-se ao PDT

Maurício Soares Jr filia-se ao PDT e promete dar continuidade ao trabalho do pai


O advogado Maurício Soares Jr, filho o ex-prefeito de São Bernardo, Maurício Soares, que se filiou-se ontem (28) ao PDT, em ato realizado na Câmara Municipal, teve sua ficha abonada pelo prefeito Luiz Marinho e pelo presidente estadual do partido, o deputado federal Paulo Pereira, o Paulinho da Força Sindical. O prefeito revelou que Maurício Jr não está só se filiando a uma agremiação partidária e sim se juntando a um grupo que trabalha pelo país e pela cidade. “Conto com você para reforçar o apoio que o PTD dá à Administração e receba também o meu apoio”, acrescentou Marinho.

O mais novo filiado do PDT disse estar feliz por ter escolhido um partido que luta pela causa dos trabalhadores, lembrando os tempos em que seu pai era advogado do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, cujo dia-a-dia era defender os direitos trabalhistas. Maurício Soares Jr revelou que desde criança acompanha a vida sindical e política do pai, que foi prefeito de São Bernardo em três mandatos. “Aprendi muito com o meu pai e não quero guardar isso só para mim. Dele herdei a sensibilidade social e quero colocar isso em prática através da política”, disse. O advogado tenciona se candidatar a deputado federal nas eleições do ano que vem e, além, do social disse que vai trabalhar pela juventude, responsável pelo país do futuro.

O deputado federal Paulinho da Força, disse que ter no PDT, o filho de Maurício Soares, exemplo de político em toda a região é motivo de orgulho. “O PDT está feliz em receber Maurício Soares Jr, que com certeza vem reforçar nosso time, de políticos comprometidos com o bem estar da população.

O ex-prefeito Maurício Soares disse que abençoa os passos do filho e vai trabalhar incansavelmente para elegê-lo, com a mesma dedicação dada à campanha de Luiz Marinho. Soares lembrou que a política é uma das profissões mais lindas e compensadoras, já que é através dela que se muda o que está errado. “Quando vejo uma pessoa falar que não gosta e não quer saber de política, é o mesmo que estar falando, não estou nem aí com a educação do meu filho, com a saúde de minha família. É preciso trabalhar o conceito que política é um bem comum”, argumentou. O ex-prefeito, que é assessor de Luiz Marinho disse que seu filho aprendeu desde cedo que a política é um bem de todos, por isso apóia o filho.